O Colar da Duquesa de Berry

Nem só os diamantes são eternos… As esmeraldas também mantêm seu brilho e fascínio para sempre! Pelo menos aquelas que adornam joias inesquecíveis e que fazem parte dos porta-joias da aristocracia e da realeza.

É o caso do famoso e estonteante colar que pertenceu a Duquesa de Berry, uma das figuras mais lembradas da corte do século XIX. Dona de um espírito liberal, ela teve uma vida marcada por aventuras e também por seu gosto luxuoso, era considerada uma verdadeira “fashion victim”, apaixonada por trajes de festas e joias poderosas.

Carolina era a única filha sobrevivente do primeiro casamento do rei Francisco I das Duas Sicílias com a arquiduquesa Maria Clementina da Áustria. Casou-se com o sobrinho do rei Luís XVIII de França, o duque Carlos Fernando d’Artois, após negociações com os reinos de Nápoles e da Sicília. Apesar de este ter sido um casamento arranjado, foi feliz no casamento, ficou viúve, passou por uns perrengues, e tornou-se uma figura importante durante a Restauração dos Bourbon.

Mas enfim, o nome da Duquesa de Berry voltou a frequentar o mundo das joias no ano passado, quando um de seus colares mais exuberantes foi destaque em um leilão de Sotheby’s, em novembro do ano passado. Magnífica, a joia é acompanhada por um valioso par de brincos de esmeraldas.

O colar é composto de uma estrutura de metal cravejado com diamantes, que dão suporte a cinco pendentes com belíssimas esmeraldas lapidadas em forma de pera. A esmeralda central pesa nada menos do que absurdos 14,03 quilates de um verde intenso maravilhoso. Já os brincos são mais delicados e destacam as esmeraldas cercadas por diamantes em forma de almofada.

Mesmo tendo sido criado na metade do século XIX, trata-se de um conjunto perfeito, atemporal, que está super up to date com os dias de hoje! É como costumo dizer a vocês, meninas. Quando uma joia tem um bom design e é feito com um produto nobre, ela se torna eterna. Jamais perde seu valor e o brilho que a torna para sempre um objeto de desejo. Inspirem-se!

 

Beijo, beijo!

Miguel Alcade


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