Classificação dos diamantes: Peso

Série diamante – capítulo 6

Olá rainhas! Dando sequência à série especial sobre diamantes, falarei nesse post sobre mais um dos 4C´s da classificação dessa gema: o peso. Durante muito tempo, esse foi o critério mais utilizado para determinar o valor do diamante. A pedra maior era a mais valiosa e ponto final! Não havia conhecimento e tecnologia para avaliar a cor, pureza e lapidação. O sistema era tão rudimentar que para pesar as pedras se utilizava sementes de alfarroba (conhecida também como acácia). Como elas costumavam ter peso e tamanho uniformes, eram colocadas em balanças manuais como contrapeso das gemas.

O interessante dessa história é que essas sementes apresentavam um formato peculiar, como pequeninos chifres, que equivalem à palavra grega “keretion”. Desse termo, surgiu carat, em inglês e quilate, em português. Ou seja, a importante medida de peso do diamante que hoje conhecemos deriva da medição com o contrapeso dessas sementinhas em formato de chifres.

A unidade métrica do quilate (símbolo = ct) foi padronizada no começo do século 20 e é aquela que utilizamos hoje, padrão internacional para peso de gemas, que equivale a um quinto do grama (1 ct     = 1/5 do grama = 0,2), extremamente próximo do que pesava a semente de alfarroba. Entretanto, um quilate equivale a um diamante grande, havendo necessidade dividir o quilate em pontos para medir o peso de gemas menores, seguindo essa convenção:

1 ct         = 100 pt               0,50 ct = 50 pt                   0,25 ct = 25 pt                   0,05 ct = 5 pt

1 ct = 0,2 g                          10 ct = 2g                            100 ct = 20 g                       1.000 ct = 200 g

Para avaliar o diamante, então, essas quatro características são essenciais: lapidação, cor, pureza e peso (em quilates). Pelo fato das gemas grandes serem raras na natureza, quando se trata de medir o valor de um diamante de 4 quilates, por exemplo, ele não apresentará necessariamente o dobro do preço de um diamante de 2 quilates, pois deve-se analisar também sua cor, pureza e lapidação.

Mas é preciso que se saiba que diamantes grandes e de qualidade excepcional são extremamente raros e, justamente por isso, muito valorizados. Por isso o mundo se impressiona tanto com os poderosos anéis de noivado de divas como Elizabeth Taylor (33 impressionantes quilates) ou o mais recente anel de noivado de Beyoncé, como 18 quilates. São gemas raríssimas e atiçam ainda mais o nosso desejo por diamantes!

Beijo, beijo,

Miguel Alcade

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